Voltar ---Leonie Oertel Ehret, natural de Strasburgo na Alsácia, atualmente pertencente à França, veio para o Brasil ainda jovem, casando-se muda seu nome para Leonie Ehret Lobo. Após algumas voltas à Europa, fixa-se de forma definitiva aqui. Virtuose pianista, segundo várias opiniões da época, inclusive de um dos maiores musicólogos brasileiros, o jornalista Cearense Miguel Ângelo de Azevedo, o Nirez , Leonie, no entanto, era também amante das Artes Plásticas, pintava muito bem, dominando uma técnica precisa aliada a um profundo bom gosto artístico. Não obstante a pintura lhe fosse secundária às suas predileções artísticas, das quais a interpretação pianística lhe era a mais cara, deixou poucas e belas pinturas (óleo sobre tela), das quais, uma está em meu poder até hoje, e desconheço se outras se salvaram à ação do tempo e da indignidade humana.
---Bem, esta única tela que restou, pintada em plena floresta Amazônica, parece representar a falta que intimamente sentia das facilidades culturais que as urbes detém, (única vantagem sobre o campo). Pelo menos deduzo desta forma ao ver a natureza morta representada pela papoula graciosamente posta sobre um livro, ícone de todo repositório cultural da humanidade. Essa pretensiosa suposição não é absolutamente leviana, faço-a inspirado tanto na visão de seu quadro, quanto no conhecimento mais íntimo de sua alma de artista, seus anseios, seus planos de vida e suas realizações efetivas, uma vez que analiso não somente a artista, mas também minha avó, que era, posto que mãe de meu pai.
---Aproveito o espaço para procurar notícia de outros quadros da Artista, que provavelmente ainda estão no poder de alguns, em qualquer lugar desta pequenina esfera que habitamos. Qualquer informação, já estamos a agradecer de antemão, e, como o Site é bem lido na Europa, quem sabe...
---Bem, esta única tela que restou, pintada em plena floresta Amazônica, parece representar a falta que intimamente sentia das facilidades culturais que as urbes detém, (única vantagem sobre o campo). Pelo menos deduzo desta forma ao ver a natureza morta representada pela papoula graciosamente posta sobre um livro, ícone de todo repositório cultural da humanidade. Essa pretensiosa suposição não é absolutamente leviana, faço-a inspirado tanto na visão de seu quadro, quanto no conhecimento mais íntimo de sua alma de artista, seus anseios, seus planos de vida e suas realizações efetivas, uma vez que analiso não somente a artista, mas também minha avó, que era, posto que mãe de meu pai.
---Aproveito o espaço para procurar notícia de outros quadros da Artista, que provavelmente ainda estão no poder de alguns, em qualquer lugar desta pequenina esfera que habitamos. Qualquer informação, já estamos a agradecer de antemão, e, como o Site é bem lido na Europa, quem sabe...
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